Apesar de pequeno, o Welsh Corgi Pembroke, é um cão forte, muito inteligente e obediente. São animais afetuosos, apegados aos seus tutores e muito companheiros. Um amigo protetor e dedicado, sempre atento ao que acontece ao seu redor, e pronto para alertar seu dono quando acha que ele ou seu lar estão em perigo. Além disso, também são espirituosos, atléticos, firmes e confiáveis.

   Os exercícios, com uma simples brincadeira de buscar a bolinha, funciona como uma divertida válvula de escape, tanto física, como mental, para seu entusiasmo e desejo de trabalhar. O Corgi é extremamente devotado e ativo, e normalmente excelentes com crianças.

   Por se tratar de um cão naturalmente arredio com estranhos, devido a sua tendência à dominância e ao territorialismo, por conta de seus ancestrais pastores, ele necessita ser corretamente socializado e treinado desde muito jovem para evitar que venha desenvolver um comportamento muito protetor na idade adulta.

   Alguns podem ter um temperamento mais “dado”, inquieto e excitados, por isso os donos devem agir com firmeza e confiança para estabelecer as regras, evitando que ele tome as rédeas da casa. É comum ver um Welsh Corgi Pembroke pastoreando pessoas e mordiscando seus tornozelos, por conta de seu instinto de pastor, mas podem ser treinados para não fazerem isso. Eles têm uma leve predisposição a latir e são muito bons como cães de alarme. Por conta do seu porte pequeno, eles se adaptam facilmente a qualquer espaço e ficará feliz em morar tanto em casa, como em apartamento, contando que possa estar sempre perto do seu tutor e faça exercícios diários.

Características e Personalidade

Lendas e Mitos

   A lenda mais famosa conta que dois filhotes de Corgi Pembroke foram encontrados por crianças que pastoreavam o gado nas terras do Rei. Acreditando serem raposas, as crianças levaram os filhotes para casa, sem saber que se tratavam de presentes das fadas.

   Segundo a tradição, as fadas usavam esses cães como montaria e para puxar suas carruagens encantadas. Como prova dessa ligação mágica, os Corgis Pembrokes carregam até hoje em seus dorsos as marcas das selas das fadas, marcas essas que se assemelham a uma faixa branca que vai da nuca à cauda.

Tecelões Flamengos

Lloyd Thomas, estudioso da raça, defende que os ancestrais dos Pembrokes foram introduzidos no País de Gales por tecelões flamengos por volta do ano 1107.

Vikings Invasores

Já Clifford Hubbard, outro estudioso renomado, propõe que a origem da raça remonte aos séculos IX e X, época das invasões vikings na região.

Principais teorias da verdadeira origem